Um novo medicamento está ganhando grande destaque na mídia americana, ao oferecer uma nova esperança na batalha com o Alzheimer. Para muitos cientistas essa poderá ser uma grande oportunidades para combater a doença, em especial para quem sofre da doença de maneira precoce.
O inovador medicamento chama-se Donanemab, onde, segundo a farmacêutica Eli Lilly, é capaz de adiar em cerca de quatro até sete meses, o declínio cognitivo nos pacientes diagnosticados com Alzheimer.
Aproximadamente 40% dos pacientes que tomam o medicamento para Alzheimer de Eli Lilly, mostraram um risco menor de agravamento da demência da doença. Caso seja aprovado, será o terceiro medicamento de Alzheimer a entrar no mercado nos últimos meses, seguidos pelo Leqembi e Aduhelm.
Segundo escreveu em editoral, o dr. Gil Rabinovici, diretor do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidow este é “apenas o capítulo de abertura de uma nova era de terapias moleculares para a doença de Alzheimer.”
Já para Daniel Skovronsky, diretor científico e médico da farmacêutica Eli Lilly “este será um medicamento muito importante e significativo, sendo uma grande oportunidade para os pacientes que enfrentam o Alzheimer”.
Assim como os medicamentos que vieram anteriormente, o Donanemab, se trata de um anticorpo monoclonal que ataca a placa do cérebro composta por uma proteína chamada amilóide.
As placas amilóides levam a propagação de uma outra proteína chamada Tau fosforilada. Onde, ambas as proteínas levam ao desenvolvimento do Alzheimer.
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Além de apresentar uma redução no risco do agravamento da demência, o estudo com Donanemab, descobriu que o medicamento reduziu o declínio cognitivo em 35% em pessoas com níveis baixos a intermediários da proteína Tau fosforilada no cérebro.
Como consequência, o Donanemab, mostrou-se ser ainda mais eficaz para remoção de placas amilóides do que o Aduhelm ou Leqembi, lançado nos últimos meses.
Quando comparado ao Leqembi, que deve ser tomado por longos períodos, os pacientes que tratados com Donanemab podem ter um esquema de dosagem de duração fixa, ou seja, muitos podem até mesmo parar de tomá-los após determinado período de tempo.
Vale lembrar que, apesar da notícia ser super empolgante, esses novos medicamentos destinados ao tratamento de Alzheimer possuem suas limitações e riscos, conforme observados por especialistas.
Isso porque, tanto o Donanemab quanto os outros novos medicamentos foram associados ao inchaço e sangramento do cérebro. Três pessoas no ensaio clínico de Donanemab morreram por esses efeitos colaterais.
Além disso, pessoas com estágios mais avançados da doença de Alzheimer mostraram pouco ou praticamente nenhum benefício em comparação com aqueles que tomaram um placebo.
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