“Ah, o mundo sem as redes sociais”: muitos dizem essa frase em ritmo e entonação saudosista, lembrando-se de uma época mais simples. Antes de 2005, talvez, as pessoas não vivem presas atrás de telas e não havia o desespero para acumular likes em suas publicações. No entanto, a sensação de que o mundo era mais simples e melhor nem sempre é verdadeira.
Afinal de contas, as redes sociais e a internet possibilitaram intensificar laços pessoais que antes seriam raros. Pessoas distantes puderam se encontrar e interagir de modo saudável. Problemas foram resolvidos de modo mais eficaz e rápido por meio das conversas e tempo real. Muita coisa boa aconteceu, mas também alguns danos foram causados.
Afinal, as redes sociais não vieram com um manual de instruções ou sequer com limites previamente estabelecidos de uso. Os algoritmos avançaram e a sede de vender produtos, prender a atenção e gerar necessidade nos usuários predominou.
Nesse cenário caótico, no qual os limites ficam por conta dos próprios usuários, surge um possível novo transtorno mental: a “Síndrome do like”.
Embora ainda não seja um termo oficial, diversos pesquisadores no assunto começam a levantar a hipótese de que a Síndrome do Like já seja um problema específico.
De um modo bem objetivo, esse conceito é utilizado de modo informal dentro das próprias redes sociais e em sites de notícia, como o Metro World News, o qual publicou uma matéria recente com esse título.
No caso, o termo serviu para retratar uma situação inusitada e bastante arriscada registrada em Lomas del Mirador, em Cuernava, no México.
Duis jovens se envolveram em um acidente de carro e utilizaram aquele momento para tirar uma selfie ainda na rua, com marcas de sangue por todo lado. Uma das jovens parece estar bastante machucada e, de acordo com o noticiário, a imagem foi tirada com “requintes de encenação”.
Além disso, não são raros os casos de jovens que foram ao limite para tirar uma foto incrível e publicá-la nas redes sociais. Basta uma rápida busca no Google para encontrar tragédias de pessoas que morreram ao fazer selfies no alto de montanhas, na beira de penhascos e até em torres de alta tensão elétrica.
De um modo geral, todas essas situações bizarras ocorreram por conta da tal chamada Síndrome do Like, a busca incessante por ter aplausos e reações nas redes sociais.
No entanto, em algum momento você já parou para pensar que as demais pessoas que estão curtindo sua foto também agem como você. Ou seja, elas são tão admiradoras quanto você é delas.
Inclusive, há dados de especialistas em tecnologias que garantem que boa parte do like (das curtidas) sequer são confiáveis. Talvez não valha a pena arriscar sua vida para tentar encontrar aceitação nas redes sociais.
Você precisa saber disso também:
Inclusive, se o uso da tecnologia já começa a provocar ansiedade e sintomas desconfortáveis para sua mente, o sinal de que precisa de ajuda especializada está bastante nítido. Procure um profissional de psicologia para ajuda-lo a ter uma vida mais plena em si mesmo, sem a necessidade de like nas suas publicações.
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