A Terra é um planeta diverso, abrigando uma ampla gama de climas extremos, desde o frio ártico até o abrasador Saara.
No entanto, existe uma curiosidade constante em descobrir qual é o lugar mais quente de todos. Neste artigo, exploraremos os 10 pontos mais quentes do mundo com informações de um artigo da BBC e com base nas temperaturas registradas mais elevadas.
Esses locais extremamente quentes desafiam nossa compreensão do clima e nos mostram a incrível capacidade da natureza de criar ambientes verdadeiramente ardentes.
Embora as temperaturas extremas possam não ser constantes em todos esses lugares, os recordes de calor indicam um nível extraordinário de calor médio.
Se você algum dia decidir aventurar-se a visitar essas áreas, uma coisa é certa: será fundamental estar preparado com muita água, protetor solar e um chapéu para se proteger do sol escaldante.
Entre os locais mencionados, a Organização Mundial de Meteorologia reconheceu oficialmente o Vale da Morte, na Califórnia, Estados Unidos, como o lugar mais quente do mundo.
Esta distinção foi concedida no mesmo dia em que uma temperatura recorde foi registrada em El Azizia, na Líbia, como reportado pelo Huffington Post.
No entanto, determinar qual é o lugar “mais quente” do mundo não é uma tarefa simples. Alguns dos desertos mais escaldantes da Terra, como o Saara, Gobi, Sonora e Lut, são tão remotos e inacessíveis que manter estações meteorológicas nessas áreas é praticamente impossível, como apontado pelo pesquisador David Mildrexler em uma reportagem do Discovery Channel.
Portanto, este artigo explora não apenas os locais oficialmente reconhecidos como os mais quentes, mas também algumas das regiões notoriamente inóspitas que desafiam nossa compreensão do calor extremo.
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Em Furnace Creek, no Vale da Morte (EUA), testemunhamos um registro surpreendente de 56,7°C (134°F), mas isso representa apenas a temperatura atmosférica.
A realidade na superfície é ainda mais abrasadora. Em 15 de julho de 1972, um termômetro de solo registrou incríveis 93,9°C (201°F) nessa região, ficando apenas alguns graus abaixo do ponto de ebulição da água.
Ao longo dos anos, outras alegações de temperaturas mais elevadas surgiram, com um competidor notório localizado na Líbia em 1922, onde teria sido registrado 58°C (136°F).
No entanto, em 2012, a Organização Meteorológica Mundial desqualificou esse registro, classificando-o como uma “imprecisão” que exagerava em cerca de sete graus Celsius. Esses extremos climáticos continuam a intrigar e desafiar nossa compreensão do clima da Terra.
A temperatura mais elevada já registrada na África ocorreu em Kebili, Tunísia, no dia 7 de julho de 1931, alcançando impressionantes 55°C (131°F). Esse registro representa a segunda temperatura mais alta já documentada em todo o planeta.
Além de ser famosa por esse recorde de calor que ultrapassa fronteiras continentais, Kebili também é notória por ser reconhecida como um dos primeiros locais habitados por seres humanos na Tunísia, datando de aproximadamente 200.000 anos atrás, durante o início do período Paleolítico. Vestígios de antigas ferramentas de pedra foram descobertos nas proximidades da cidade.
Uma temperatura recorde de 54°C (129,2°F) foi registrada em Ahvaz, Irã, entre as 16h51 e as 17h00, horário local, em 29 de junho de 2017, estabelecendo um novo recorde continental.
Ahvaz, capital da província de Khuzestan no Irã, abriga cerca de 1,3 milhão de habitantes e tem uma história que remonta ao período dos Achaemenids. A cidade é notória por suas nove pontes, com destaque para a Ponte Preta e a Ponte Branca.
No dia 21 de junho de 1942, Tirat Tsvi, em Israel, registrou uma temperatura recorde de 54°C (129°F). A Organização Meteorológica Mundial classifica Israel como parte da Europa, o que a torna oficialmente detentora da mais alta temperatura registrada no continente, dependendo de como se considera a localização do país.
Situada nas proximidades da fronteira entre Israel e Jordânia, Tirat Tsvi encontra-se a oeste do Rio Jordão. Em 2021, a cidade tinha uma população de apenas 975 habitantes.
A quinta temperatura mais elevada registrada e confirmada pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) foi medida na estação meteorológica de Mitribah, no Kuwait, atingindo 53,9°C (129°F).
Esse calor extremamente intenso foi registrado em 21 de julho de 2016 e representa o registro confirmado do local mais quente da Ásia. Além disso, à época, essa temperatura era a mais alta oficialmente reconhecida em 76 anos.
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O Oriente Médio é uma região conhecida por seu clima quente, com várias temperaturas que já ultrapassaram a marca dos 50 graus Celsius. Basra, no Iraque, é um desses lugares, registrando uma temperatura máxima de 53,9°C (129°F) em 22 de julho de 2016.
Essa leitura térmica igualou o recorde de calor registrado no Kuwait apenas um dia antes (mais detalhes a seguir). Basra abriga aproximadamente 1,5 milhão de habitantes e está situada às margens do rio Shatt al-Arab, na península Arábica.
Em nossa lista, a sétima posição é ocupada por Turbat, no Paquistão, onde uma temperatura de 53,7°C (128,7°F) foi registrada em 28 de maio de 2017.
Na época, a Organização Meteorológica Mundial (WMO) confirmou que essa marca fazia de Turbat o quarto lugar mais quente já registrado.
Turbat é conhecida por ser uma das cidades mais quentes da Ásia e está localizada no sudoeste da região de Baluchistão, no Paquistão, às margens do rio Kech.
Em 28 de julho de 1995, uma temperatura de 52°C (125,6°F) foi registrada no vale de Mexicali, no México, classificando-se como a nona mais alta já registrada em qualquer parte do mundo. Este vale também possui o registro de temperatura mínima de todos os tempos, atingindo -7,0ºC (19,4°F).
Essa região, situada no norte do estado mexicano da Baja California, é famosa por seu clima extremamente quente e é carinhosamente apelidada de “A cidade que capturou o Sol”.
Mexicali abriga um dos climas mais rigorosos do México, com temperaturas médias máximas em julho de aproximadamente 42,2ºC (108°F), contrastando com as médias máximas de janeiro em torno de 21,1ºC (70°F).
Agora temos Jidá, na Arábia Saudita, onde uma temperatura de 52°C (125,6°F) foi registrada em 22 de junho de 2010.
Essa onda de calor estabeleceu um novo recorde para a região, superando os 51°C registrados em Al-Asha, nas proximidades, três dias antes.
A antiga cidade portuária, localizada no oeste da Arábia Saudita, desempenha um papel fundamental como a principal porta de entrada para Meca e abriga uma população de mais de 4,6 milhões de habitantes.
Em julho de 2002, uma temperatura de 52,1°C (125,8°F) foi registrada no Portão de Fronteira de Al Jazeera nos Emirados Árabes Unidos.
No entanto, em julho de 2013, quase igualaram esse recorde de temperatura na região, alcançando 51,2 graus Celsius.
Vale ressaltar que temperaturas tão extremas costumam durar apenas por cerca de 15 minutos. Qualquer valor acima de 50 graus Celsius é praticamente insuportável.
Para se ter uma ideia, em julho de 2022, a temperatura no Reino Unido, em Coningsby, atingiu 40,3°C, o que faz com que a temperatura nos Emirados Árabes Unidos fosse mais de 10 graus Celsius mais alta.
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