Durante o desenvolvimento humano, da sociedade, cultura, religião, ciência, política, entre outros, algumas pessoas foram importantes a ponto de mudarem completamente o destino da humanidade. Inclusive já falamos sobre quem são as pessoas mais importantes da história.
Mas, quando pensamos em pessoas que são verdadeiramente importantes para a história do mundo, imaginamos que todas elas tenham seus nomes amplamente conhecidos, como, por exemplo, Jesus Cristo, William Shakespeare, Aristóteles, entre outros.
Contudo, existem algumas pessoas dos quais seus nomes são completamente desconhecidos da maioria das pessoas, mas que, de alguma forma, foram fundamentais para mudar completamente o nosso mundo, e é justamente sobre algumas dessas pessoas que vamos falar agora.
Henrietta Lacks foi uma mulher comum, que trabalhava em uma fazenda de tabaco na Virgínia nos Estados Unidos. Sua morte em 1951 não foi notada por ninguém, exceto pelos seus filhos, amigos e familiares.
Henrietta teve câncer no colo do útero pouco antes de morrer, onde um médico retirou um pedaço de tecido para uma biópsia, sem pedir autorização, tendo em vista que naquela época não existia legislação para tal.
Contudo, as células dela revolucionaram completamente a ciência médica, marcando o início de um grande avanço para a biotecnologia. Isso porque, diferente de células normais, as células de Henrietta não morriam, mesmo após dias elas continuavam a crescer, dobrando a cada 20 a 24 horas.
Para você ter ideia, desde então, as células removidas do corpo de Henrietta continuam crescendo e se multiplicando. Atualmente existem bilhões delas em laboratórios o mundo todo, sendo utilizados por cientistas que as batizaram de linha celular HeLa, uma referência ao nome de Henrietta Lacks.
“Não dá para saber quantas células de Henrietta ainda circulam. Um pesquisador estima que, juntas, pesariam 50 milhões de toneladas, algo inconcebível, porque cada uma pesa quase nada”, disse Rebecca Skloot, autora do livro A Vida Imortal de Henrietta Lacks.
A maioria das pessoas não conhecem mas, Gavrilo Princip pode ser considerado um homem que mudou o curso da história da humanidade. Gabrilo assassinou o arquiduque Franz Ferdinand, algo que levou diretamente à eclosão da Primeira Guerra Mundial, e indiretamente a Segunda Guerrra Mundial.
Gabrilo Princip nasceu no território Áustria-Hungria em situação de extrema pobreza. No dia 28 de junho de 1914, ele disparou sua arma duas vezes contra o carro do arquiduque, matando ele e sua esposa, evento que levou à invasão da Sérvia pela Áustria-Hungria seguida pelas invasões alemãs da Belgica e da França e a declaração de guerra mundial pelos aliados no dia 28 de julho de 1914.
Por ser muito jovem, não cabia pena de morte para Gabrilo Princip, o que aconteceu foi que ele foi condenado a 20 anos de prisão, contudo, acabou morrendo de tuberculose em 1918, pouco antes do fim da primeira guerra mundial.
James Harrison é um homem comum que salvou a vida de mais de 2,4 milhões de pessoas, sendo conhecido como Homem do Braço de Ouro. O sangue de James produz um raro anticorpo que permitiu a criação de um tratamento para salvar milhares de vidas.
Mais especificamente, a vida de bebês com a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN). Por seu sangue ser o único capaz de produzir esse anticorpo, Harrison dedicou seis décadas de sua vida doando sangue e plasma regularmente, por isso o apelido do Homem de Braço de Ouro.
Segundo o Serviço de Doação de Sangue da Cruz Vermelha Australiana, Harrison ajudou a salvar mais de 2,4 milhões de vidas de bebês ao longo de toda sua história. Segundo o jornal Sydney Morning Heald, Harrison fez 1.172 doações, sendo 1.162 pelo braço direito e 10 pelo braço esquerdo.
Maurice Hilleman foi um microbiologista norte-americano que desenvolveu sozinho mais de 40 vacinas diferentes, incluindo oito comumente administradas em crianças para prevenir sarampo, caxumba, hepatite A e B, catapora, meningite, pneumonia e Haemophilus influenzae.
Seu trabalho, feito praticamente sozinho, foi responsável por salvar milhões de vidas ao redor do mundo, além de prevenir complicações muito mais sérias como resultados das doenças. Para se ter ideia, somente a vacina tríplice viral foi administrada a mais de um bilhão de crianças ao redor do mundo, um verdadeiro herói para a humanidade.
Lewis Latimer era filho de escravos fugitivos. Ele foi o desenhista que auxiliou Alexander Graham Bell a registrar sua patente para o telefone. Contudo, isso não é o mais interessante sobre ele. Latimer também patenteou o filamento de carbono para lâmpada incandescente no ano de 1881.
Muito embora seja Thomas Edison que seja creditado como o inventor da lâmpada, a verdade é que até então, Thomas Edison só havia conseguido fazer as lâmpadas ascenderem por poucos minutos de cada vez.
Já Latimer patenteou o seu método para fazer filamentos de carbono, o que permitiu com que as lâmpadas se ascendessem por várias horas antes de queimarem. Algo muito mais útil do que o que Thomas Edison fez.
Outro fato incrível sobre Latimer, é que ele foi um pioneiro da indústria de iluminação elétrica, sendo um dos membros fundadores dos Edison Pionners, que trabalharam em colaboração direta com Thomas Edison para o desenvolvimento da luz elétrica. Dos 100 Pioneers originais, somente Latimer era negra.
Mas se acha que acabou, está enganado. Latimer também inventou vários outros dispositivos úteis, como o vaso sanitário com descarga e um dispositivo que servia para resfriar e desinfetar o quarto de pacientes hospitalares, o que reduziu e muito a taxa de infecções hospitalares na época.
Witold Pilecki foi o responsável por expor as atrocidades de Auschwitz, o maior campo de concentração dos nazistas. Sabendo que havia algo errado em Auschwitz, Pilecki se ofereceu para ser capturado para que pudesse passar informações para os aliados.
Não somente isso, mas enquanto estava lá, ele utilizou um transmissor de rádio improvisado com peças contrabandeadas e relatou à Resistência Polonesa (que enviou as informações para os Aliados), sobre o que realmente acontecia com os prisioneiros encarcerados lá.
Além de expor todas as atrocidades de Auschwitz, Pilecki conseguiu escapar de lá, e continuou a lutar com a Resistência Polonesa após isso. Witold Pilecki foi um dos grandes heróis da Revolta de Varsóvia em 1994, que acabou libertando a Polônia da invasão alemã.
Após o período de revolta, Pilecki foi preso novamente, dessa vez em um campo de prisioneiros de guerra, onde permaneceu até que a guerra acabasse. Pilecki foi um dos maiores heróis da história, pois após tudo isso, ele ainda aceitou outra missão, dessa vez para retornar à Polônia para relatar a situação da ocupação pela União Soviética.
Contudo, Pilecki acabou sendo preso pela polícia secreta no ano de 1947, o que lhe acabou rendendo uma condenação por espionagem, sendo executado no ano seguinte. Em 2006, o heroísmo de Pilecki foi recompensado por uma nação grata, onde ele foi condecorado postumamente com a Ordem da Polônia Restrita e a Ordem da Água Branca.
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