A novela brasileira já tem mais de 70 anos, e até hoje ainda é um dos programas mais assistidos da televisão. A primeira trama a ser exibida no país foi na extinta TV Tupi em 1951. A emissora precisou de apenas 10 pessoas e 20 minutos para fazer “Sua Vida me Pertence”. No dia 21 de dezembro daquele ano, ia ao ar o capítulo inicial.
Depois da primeira novela ir ao ar na TV brasileira outras produções vieram e uma delas chamou a atenção pelos números de capítulos, sendo o folhetim mais longo já exibido.
“Redenção” foi produzida e exibida pela extinta TV Excelsior e exibida entre 16 de maio de 1966 e 2 de dezembro de 1968, às 19h, com um total de 596 capítulos. A história foi escrita por Raymundo López, sob direção de Waldemar de Moraes e Reynaldo Boury e direção geral de Dionísio Azevedo. Até hoje é a novela mais longa da história da televisão brasileira.
Fernando (Francisco Cuoco) é um jovem que chega à cidade de Redenção e desperta a paixão de três mulheres, a doce Ângela (Míriam Mehler), a malvada Marisa (Lourdes Rocha)e Lola (Márcia Real). O povo da Cidade tem dúvidas sobre seu passado, seria ele mesmo um médico?
Ele se casa com Angela, a filha do sapateiro Carlo (Vicente Leporace), mas ela morre repentinamente. Fernando passa a conviver com as armações da professora Marisa, diabólica filha do prefeito Juvenal. No decorrer da trama, Fernando tem um filho que desaparece e a segunda metade da obra fica focada nessa história e na chegada de novos moradores a Redenção e suas tramas paralelas. Com isso a trama de dona Marocas (Maria Aparecida Baxter) que já era querida pelo público ganhou mais destaque e a fofoqueira da cidade conquistou definitivamente o público.
“Redenção” trouxe para a telenovela pela primeira vez tipos mais próximos da realidade, apostando no naturalismo.
Há produções que ultrapassaram esse número, como “Chiquititas” e “Malhação”, mas não no formato tradicional, ininterrupto, já que as temporadas trocavam os elencos e os enredos, não havendo uma continuidade da trama, caso de Redenção.
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Segundo a Rede Globo, a novela mais longa exibida foi “A Grande Mentira”, de Hedy Maia e ficou no ar entre junho de 1968 e julho de 1969, com 341 capítulos. O folhetim foi exibido no horário das 19h.
A história gira em torno de Roberto Albuquerque (Cláudio Marzo), um homem milionário que atropela Maria Cristina (Myriam Pérsia) por acidente e acaba se apaixonando por ela. Eles precisam enfrentar a mãe do rapaz, Veridiana Albuquerque (Neuza Amaral), que não aceita o namoro por a moça ser de origem humilde. No final do folhetim, a matriarca fica louca e ateia fogo no próprio vestido.
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