A saúde mental é um assunto sério, nos últimos anos tem ganhado cada vez mais destaque, principalmente nesse período pós pandemia, onde dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), apontam para um aumento de 47,9% de consultas a médicos psiquiatras nos últimos anos.
Além disso, um outro dado que precisa ser falado diz respeito a informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que o Brasil é hoje o país com mais prevalência de depressão na América Latina, assim como o segundo país com maior índice de depressão do continente.
Diante desse cenário, um assunto que tem se tornado cada vez mais popular é a terapia, seja para autoconhecimento, ou ainda para tratar de possíveis situações e traumas. Contudo, quando iniciamos um tratamento ou para iniciar um tratamento, muitas pessoas querem saber qual o tempo necessário até alcançar os resultados desejados.
Logo, muitas pessoas que vão em busca de ajuda profissional, normalmente estão buscando saber, por quanto tempo vão precisar fazer a terapia. Mas aí entra uma questão: será que isso pode ser mensurado logo no início?
Em primeiro lugar, é importante salientar que não existe uma fórmula pronta para determinar a duração exata de uma terapia. No primeiro contato, é impossível prever com precisão por quanto tempo o processo terapêutico se estenderá, uma vez que a evolução do paciente é influenciada por diversos fatores.
Desde o início, é esclarecido que a duração do tratamento está nas mãos do paciente. Ele detém autonomia para decidir quando encerrar a terapia, sendo desejável que isso ocorra após a conquista dos objetivos estabelecidos, em consenso entre psicólogo e paciente.
A extensão da terapia pode variar, podendo durar uma única sessão, algumas semanas, um mês, um semestre, um ano ou até mais, dependendo da natureza da patologia ou transtorno em tratamento. Além disso, a continuidade do processo terapêutico é validada pelos resultados positivos percebidos e pelo bem-estar do paciente ao longo do acompanhamento.
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A quantidade e a periodicidade das sessões terapêuticas são moldadas pela disponibilidade de tempo do paciente e pela sua abordagem às situações do cotidiano. Geralmente, um período de 4 a 6 meses é sugerido para a terapia, mas como já destacado, essa recomendação é altamente situacional. As sessões ocorrem, em sua maioria, semanal ou quinzenalmente, evitando longos espaçamentos para manter o ritmo do tratamento.
Uma avaliação psicológica simples pode ser concluída em cerca de cinco sessões, enquanto um acompanhamento psicológico mais abrangente para questões mais complexas pode demandar um tempo maior. A duração do tratamento está intrinsecamente relacionada à disposição, esforço e capacidade do paciente em assimilar e contribuir para a terapia.
Em casos de transtornos e patologias mais graves, como depressão profunda e esquizofrenia, que demandam atenção intensiva, o processo de recuperação tende a se estender. Alguns casos podem exigir a colaboração de especialistas de outras áreas, como psiquiatras, para um tratamento multidisciplinar.
É válido destacar que, em alguns casos, pacientes se sentem tão beneficiados pela terapia que optam por continuar mesmo após atingirem seus objetivos iniciais e resolverem os problemas que os levaram ao psicólogo. O processo terapêutico não apenas propicia autoconhecimento, mas também ensina a gerenciar melhor as situações cotidianas, conferindo maior controle emocional e atitudinal.
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