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Relembre 7 vilões inesquecíveis das novelas brasileiras

As novelas conseguem criar vilões e vilãs que acabam conquistando o público e fazendo mais sucesso que o mocinho ou a mocinha da trama. Muitos personagens ficaram gravados na cabeça de muita gente devido a atitude de dar raiva em qualquer um. 

Um vilão que passou a ser odiado pelo público que assistiu a novela “Mulheres Apaixonadas”, cultivava o hábito criminoso de agredir sua esposa. Uma vilã que ficou na história foi Bia Falcão. Uma elitista que gostava de desprezar outras pessoas que não tinham o mesmo poder financeiro do que ela.

Essas personagens se tornaram inesquecíveis pois acabam criando debates na época em que as novelas foram exibidas. No texto a seguir você vai conhecer cada um deles.

Marcos (Mulheres Apaixonadas)

Marcos / Imagem Reprodução TV Globo

Em Mulheres Apaixonadas, Marcos (Dan Stulbach), o personagem que espanca a mulher Raquel interpretada por Helena Ranaldi. O agressor usava uma raquete de tênis para agredir a esposa.

Ele apresenta-se como a figura do deus masculino em declínio, que precisa esconder sua maneira de forçar a mulher a proceder da forma que ele acha correta.

Ao mostrar todo seu lado ciumento, possessivo e violento, o personagem de Stulbach despertou várias discussões pertinentes nos espectadores da novela de Manoel Carlos.

Felipe Barreto (O Dono do Mundo)

Felipe Barreto / Imagem Reprodução Globo

Em O Dono do Mundo, novela de Gilberto Braga, o vilão Felipe Barreto (Antônio Fagundes) foi odiado pelo público.

Felipe é cirurgião plástico extremamente arrogante que tinha um objetivo bem claro – e perturbador: tirar a virgindade de Márcia (Malu Mader), que era noiva de um de seus funcionários, antes da lua-de-mel da moça.

Ele consegue realizar seu desejo. Porém, isso cria acontecimentos que mudam a vida de Márcia. Walter (Tadeu Aguiar), o então noivo da moça, descobre a traição da jovem e tira a própria vida. Depois, Márcia, ao perceber a seriedade da situação, se transforma em uma mulher amarga e obcecada por vingança.

Bia Falcão (Belíssima)

Bia Falcão / Imagem de Divulgação Globo

Bia Falcão (Fernanda Montenegro) foi a vilã da novela Belíssima de Gilberto Braga. Seu ódio pelas pessoas que não tinham dinheiro era tão grande, que no decorrer da trama ela soltava a frase: “Pobreza pega. Pega feito sarna. Pega!”

Ela é malvadona da história que não dá um pingo de paz a sua família. Rica, fria e calculista, Bia é contra o casamento de seu neto Pedro (Henri Castelli) com Vitória (Cláudia Abreu), uma ex-menina de rua, e tenta separá-los a qualquer custo.

A neta mais velha de Bia, Júlia (Glória Pires), também sofre com as maldades da vovó. Júlia é administradora da Belíssima, reconhecida e luxuosa fábrica paulista de roupas íntimas da família Falcão. Ela é atormentada pela cobrança da avó por não ser uma mulher charmosa, astuta e desejada como fora sua mãe, Stella, uma famosa modelo já falecida.

Cruel, ela não se cansa de atacar a simplicidade da neta: “Júlia tem o pior defeito que alguém pode ter. Ela é comum”, desdenha a vilã.

Flora (A Favorita)

Flora / Imagem Globo

Flora (Patrícia Pillar) é uma mulher bonita e doce, mas solitária e introvertida, com uma tristeza profunda nos olhos. Foi casada com Dodi (Murilo Benício), atual marido de Donatela (Claudia Raia), sua irmã de criação e com quem formou a dupla sertaneja Faísca e Espoleta. Passou 18 anos presa, acusada de ter assassinado Marcelo Fontini (Flávio Tolezani), ex-marido de Donatela, e suposto pai de sua filha, Lara (Mariana Ximenes). 

Sai da cadeia disposto a provar sua inocência e reconquistar tudo o que lhe foi tirado, inclusive o amor de Lara (Mariana Ximenes), que foi criada por Donatela. Envolve-se com o jornalista Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia) e vira a principal antagonista de Donatela.

No decorrer da trama, ela assume completamente o papel de vilã e se revela uma verdadeira psicopata, matando outros personagens da novela e até envenenando o próprio pai. 

Odete Roitman (Vale Tudo)

Odete Roitman / Imagem Reprodução TV Globo

Odete Roitman (Beatriz Segall) foi uma vilã que o público odiava e ao mesmo tempo amava graças a interpretação da excelente atriz. 

A vila era uma milionária muito esnobe e poderosa. Tinha como prazer, infernizar a vida de sua filha, Heleninha (Renata Sorrah), e mostrar a todo o momento o quanto era “superior” aos demais. A personagem marcou a televisão brasileira e a carreira de Segall. Sua atuação foi tão perfeita, que continuou sendo associada à vilã até o fim de sua vida – a atriz faleceu em 2018.

Leôncio Almeida (Escrava Isaura)

Escrava Isaura (1976) / Imagem Globo

Leôncio Almeida (Rubens de Falco) – Filho do Comendador Almeida (Gilberto Martinho) e de Ester (Beatriz Lyra), é um homem mesquinho. Apesar de sua inaptidão, assume as propriedades da família quando sua mãe morre. Casa-se com Malvina (Norma Blum), atendendo ao desejo de seu pai, mas é apaixonado por Isaura (Lucélia Santos). Como não é correspondido pela escravizada, trata-a mal, aplicando-lhe castigos severos.

O vilão consegue transformar a vida da escrava em um verdadeiro inferno. Ele esconde a carta de alforria da moça e a submete a crueldades indescritíveis para se divertir e forçar a jovem a gostar dele. O que não acontece em nenhum ponto da história.

Leia também | 10 ótimos filmes de suspense emocionantes que vão te prender

Carminha (Avenida Brasil)

Carminha / Imagem TV Globo

Em Avenida Brasil, Carminha (Adriana Esteves) era casada com o rico jogador de futebol Tufão (Murilo Benício), alternando constantemente entre um lado falsamente gentil e um lado bem malvado, egoísta e dissimulado.

Ela chegou a levar seu amante Max (Marcello Novaes) para morar junto com ela e seu marido – sim, dentro da mesma casa.

A malvadona forja seu próprio sequestro para conseguir dinheiro. Porém, suas maiores peripécias foram direcionadas para Nina (ou Rita, vivida por Débora Falabella), com a qual teve duelos históricos e que levaram os fãs à loucura.

Avenida Brasil se tornou um dos grandes sucessos do autor João Emanuel Carneiro e está sendo cogitada para ser reprisada no ano que vem durante as comemorações dos 60 anos da TV Globo.

Jorge Roberto Wright

Jorge Roberto W. Cunha, jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos e digitais. Especializado em notícias de variedades, TV, entretenimento, economia e política.

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