Sexta-feira Santa: Um mergulho na devoção e simbolismo

A Sexta-feira Santa, dia 29 de março de 2024, marca o ápice da Semana Santa para os cristãos, carregando um simbolismo profundo e uma atmosfera de luto e reflexão. É um dia dedicado à memória da crucificação de Jesus Cristo e ao sacrifício supremo que ele fez pela humanidade.

Tradições e costumes

Celebrações litúrgicas

Na sexta-feira Santa, a Igreja Católica celebra a Paixão do Senhor, que inclui a leitura da Paixão segundo São João, a Oração Universal e a Adoração da Cruz.

Em muitas cidades, é realizada a tradicional Procissão do Senhor Morto, onde fiéis acompanham a imagem de Jesus Cristo pelas ruas em um momento de profunda devoção.

Como forma de penitência, os fiéis são incentivados a jejuar e se abster de carne vermelha. Também na tradição popular, as pessoas visitam sete igrejas diferentes para meditar sobre as sete dores de Maria.

Simbolismo da Sexta-feira Santa

• A cruz: Símbolo central do cristianismo, representa o sacrifício de Jesus Cristo e a redenção da humanidade.

• A coroa de espinhos: Representa a dor e o sofrimento que Jesus suportou.
• Os cravos: Simbolizam a crucificação de Jesus e a ferida que ele carregou por toda a eternidade.
• O véu rasgado: Representa a abertura do caminho para a salvação.
• A escuridão: Simboliza a morte de Jesus e o luto da humanidade.

Reflexão e significado

A Sexta-feira Santa é um dia para reflexão sobre o amor de Deus pela humanidade, manifestado no sacrifício de Jesus Cristo. É um momento para meditar sobre o pecado, a morte e a ressurreição, e para fortalecer a fé e a esperança.

Celebração da Igreja Católica

De acordo com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), “é celebrado na Sexta-feira Santa, o segundo dia do Tríduo Pascal, que iniciou na Quinta-Feira Santa à noite e terminará com a celebração da Missa após a Vigília Pascal”. 

“Na Sexta-Feira Santa, recordamos a condenação, prisão, paixão e morte de Jesus na Cruz. Na Sexta-Feira Santa, é o único dia em que a Igreja não celebra missa, mas celebra-se, sobriamente, uma ação litúrgica fazendo memória da entrega de Jesus por nós quando recebemos a comunhão nas espécies consagradas no dia anterior. Temos também a liturgia das horas”.

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Para além da tradição

Para muitos, a Sexta-feira Santa é mais do que apenas uma tradição religiosa. É um dia para se conectar com a fé, buscar a paz interior e fortalecer os laços familiares e comunitários. É um momento de introspecção e de questionamentos sobre o verdadeiro significado da vida e da morte.

A Sexta-feira Santa é um dia importante para se conectar com a história, a cultura e os valores humanos. É um dia para refletir sobre o sofrimento, a redenção e a esperança, e para buscar um mundo mais justo e fraterno.