Quando falamos da língua portuguesa não há como negar que, falar é muito mais fácil do que escrever. De fato, a língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo não pela sua pronúncia, mas sim por suas regras gramaticais bastante complexas.
Contudo, uma das situações que acabam trazendo ainda mais dificuldades para escrever, são palavras que possuem exatamente o mesmo som, mas que, ao mesmo tempo, possuem uma grafia completamente distinta uma das outras.
A exemplo disso temos as palavras “trás” e “traz”, que frequentemente vemos muitas pessoas errando essa questão. Porém, neste caso, a boa notícia é que a regra para a utilização de cada uma delas é extremamente simples, e saber disso, pode ser muito útil tanto na vida acadêmica quanto no trabalho.
Lembrando que, quando duas palavras diferentes possuem a mesma fonética, elas são palavras conhecidas como homófonas. As palavras homófonas nada mais são do que, palavras que possuem uma pronúncia idêntica, mas que possuem significados diferentes, o que explica muito do porquê da confusão do “trás” e “traz”.
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A diferença entre as palavras “trás” e “traz” é uma dúvida comum, mas é simples de entender.
“Trás”: é uma palavra com “s” no final e acento agudo no “a”. Ela se refere a algo que está na parte traseira, no fundo ou atrás de outra coisa. É comumente usada em locuções adverbiais, como “para trás” ou “por trás”.
Para determinar se “trás” é a palavra correta a usar, pergunte-se: “Estou me referindo a algo que está na parte traseira ou na retaguarda de outra coisa?”
Exemplos:
“Traz”: é um verbo e faz parte da conjugação do verbo “trazer”. No presente do indicativo, é usada na terceira pessoa do singular (“ele/ela traz”) ou na segunda pessoa do singular no imperativo (“traz”). Indica a ação de transportar algo ou alguém de um lugar para outro.
Para verificar se “traz” é a escolha correta, pergunte-se: “Esta palavra está se referindo a transportar ou conduzir algo?”
Exemplos:
Resumo e dica prática:
Palavras homófonas como trás e traz costumam causar muitas dúvidas. Para evitar erros com essas palavras, é importante entender seus significados e o contexto em que são usadas. Praticar a leitura ajuda bastante, pois ao ver as palavras aplicadas em diferentes contextos, você internaliza não só a ortografia correta, mas também o uso adequado. Ferramentas de verificação ortográfica também podem ser úteis, especialmente em escrita formal ou acadêmica.
Além disso, criar associações mnemônicas pode ser uma estratégia eficaz. Por exemplo, ligar a palavra “concerto” (apresentação musical) com a ideia de música pode ajudar a diferenciá-la de “conserto” (ato de reparar algo). Escrever regularmente e pedir a opinião sobre sua escrita também ajuda a solidificar o conhecimento e corrigir erros persistentes. A prática constante, seja por meio de exercícios específicos ou através da escrita cotidiana, é o mais importante para dominar o uso correto de palavras homófonas.
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