Se você está na dúvida sobre qual faculdade começar, ou mesmo se deve manter no curso que está fazendo, então é fundamental ler o que traremos a seguir, os cursos que foram profissionais que recebem os piores salários do país.
Segundo dados da pesquisa da Ibre/FGV, os professores da educação infantil são aqueles que recebem os piores salários do país entre os demais profissionais formados com ensino superior.
A remuneração média desses profissionais é de R$ 2.285, valor que é menor do que dois salários mínimos, deixando claro a falta de apoio e investimento que o setor da educação sofre no nosso país.
O estudo em questão analisou um total de 125 profissões da Pnad Contínua do IBGE, focando especialmente em trabalhadores do setor privado com formação de nível superior, onde foram comparados os rendimentos médios de 2012 a 2023.
Com base nos dados, as profissões ligadas à educação acabam dominando as primeiras posições no ranking de piores salários entre profissionais com ensino superior. No caso, além de professores da educação infantil, estão no ranking, profissionais do ensino médio, educação especial e ensino fundamental.
Nos últimos 11 anos, o salário dos professores da educação infantil teve um aumento real de apenas 3%, após ajuste da inflação, deixando claro a total estagnação da remuneração desses profissionais.
A pesquisa também evidencia que a remuneração em algumas profissões acabou caindo quando comparada a 2012. Por exemplo, segundo os dados, o salário médio dos professores de arte foi reduzido em 45%, enquanto os documentaristas tiveram uma queda de 32%. Veja as faculdades que fazem mais ricos no Brasil.
Com base nos dados da pesquisa da FGV, vamos conhecer quais são as 10 profissões com ensino superior mais mal pagas do país. Uma lista que deixa claro a falta de investimentos e interesses no setor de educação do nosso país:
Diversos professores do ensino privado acabam tendo que se dividir na disputa por poucas vagas de emprego. O alto número de profissionais para o baixo número de oportunidades de trabalho é um dos indicadores que jogam o salário para baixo.
Outro ponto que acaba dificultando uma melhor remuneração para esses profissionais é a falta de especialização. Por exemplo, profissionais que dão aula em instituições públicas têm políticas de incentivo para aprimoração através de mestrado, tal como doutorado.
Além disso, o salário baixo força com que os professores tenham que procurar trabalho em outras escolas, mantendo no mínimo dois empregos na área, o que muitas vezes sobrecarrega a função e se torna prejudicial para os professores, assim como para os alunos que acabam tendo o ensino comprometido.
Contudo, sem perspectivas de receber bons salários, os professores acabam se sacrificando, com alto risco de estresse e esgotamento mental, tal como colocando em risco uma educação de maior qualidade.
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