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Câncer inguinal: Saiba como Identificar e Combater essa Doença

O câncer inguinal, também conhecido como adenopatia inguinal maligna, é um tipo de tumor que se desenvolve nos linfonodos da região da virilha

O câncer inguinal, também conhecido como adenopatia inguinal maligna, é um tipo de tumor que se desenvolve nos linfonodos da região da virilha. Esses linfonodos são responsáveis por filtrar a linfa, um fluido que transporta células do sistema imunológico pelo corpo. Quando células cancerígenas se infiltram nesses linfonodos, elas podem se multiplicar e formar tumores, comprometendo o funcionamento do sistema imunológico e colocando em risco a saúde do paciente.

Sintomas

Embora os sintomas do câncer inguinal possam variar de acordo com o tipo e o estágio da doença, alguns sinais comuns incluem:

  • Caroço ou nódulo na virilha: O principal sintoma é a presença de um caroço ou nódulo indolor na região inguinal, que pode aumentar de tamanho ao longo do tempo.
  • Dor: Em alguns casos, o paciente pode sentir dor ou desconforto na região da virilha, especialmente ao tossir, espirrar ou fazer esforço físico.
  • Outros sintomas: Febre, perda de apetite, perda de peso sem causa aparente, inchaço em uma perna ou pé também podem estar presentes.

Fatores de risco

Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de desenvolver câncer inguinal. Lembrando que os homens são mais propensos a desenvolver a doença do que mulheres. O risco aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas acima de 50 anos.

  • Pessoas com familiares que tiveram câncer inguinal ou outros tipos de câncer linfático apresentam maior risco.
  • Indivíduos com doenças que afetam o sistema imunológico, como HIV/AIDS ou linfoma, também estão mais propensos à doença.
  • Algumas infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis e herpes genital, podem estar associadas ao desenvolvimento de câncer inguinal.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer inguinal é realizado através de uma avaliação médica completa, que inclui exame físico, histórico médico e testes complementares, como:

Ultrassom inguinal: Permite visualizar o nódulo e avaliar seu tamanho, localização e características.

Biópsia: Retirada de uma pequena amostra do nódulo para análise laboratorial e identificação da presença de células cancerígenas.

Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): Podem ser utilizadas para avaliar a extensão da doença e identificar se há metástases para outros órgãos.

Tratamento

O tratamento do câncer inguinal depende do tipo e do estágio da doença, da saúde geral do paciente e de outros fatores. As opções de tratamento podem incluir:

Cirurgia: A remoção cirúrgica dos linfonodos afetados é o tratamento mais comum para o câncer inguinal.

Radioterapia: Utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas.

Quimioterapia: Emprega medicamentos para eliminar as células cancerígenas em todo o corpo.

Imunoterapia: Estimula o sistema imunológico do paciente para combater o câncer.

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Prevenção

Embora não existam medidas totalmente eficazes para prevenir o câncer inguinal, algumas ações podem reduzir o risco de desenvolver a doença, como:

  • Praticar sexo seguro: Usar preservativo durante as relações sexuais pode ajudar a prevenir infecções sexualmente transmissíveis que podem aumentar o risco de câncer inguinal.
  • Manter um sistema imunológico forte: Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e evitar o tabagismo, contribui para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de diversas doenças, incluindo o câncer.
  • Consultas médicas regulares: Realizar consultas médicas regulares com um clínico geral ou médico especialista permite a detecção precoce de qualquer anormalidade, aumentando as chances de sucesso no tratamento do câncer inguinal.

O câncer inguinal é uma doença séria, mas com diagnóstico e tratamento precoces, as chances de cura são altas. É fundamental estar atento aos sinais e sintomas da doença e procurar atendimento médico imediato em caso de qualquer suspeita.

Não deixe de procurar um médico. Em caso de dúvidas ou preocupações com sua saúde, procure um profissional de saúde qualificado.

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