Até alguns anos atrás, existia uma crença comum de que para se atingir o sucesso almejado, era necessário a combinação de talento inato, de oportunidades e do quanto as pessoas se agarravam em oportunidade, e claro, em uma pitada de sorte.
Contudo, graças ao avanço da ciência comportamental, está sendo possível remodelar esse cenário e essas combinações para que se possa determinar o sucesso de alguém. Isso porque, sabe-se agora que existem vários comportamentos que podem levar, previsivelmente, uma pessoa para o buraco, ou ainda a ter um desempenho excepcional.
Dessa forma, qualquer pessoa que pratique alguns tipos de comportamentos, tendem naturalmente a ter muito mais chances de ter sucesso em qualquer coisa da qual se propõem a fazer. Para deixar esse conceito mais claro, vamos trazer três comportamentos já comprovados em estudos que deixam ainda mais claro essa questão, e que podem, naturalmente, te levar a conquistar os seus objetivos.
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Uma pesquisadora da Universidade de Stanford, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, Carol Dweck, realizou uma série de estudos sobre como a mentalidade influencia no desempenho. Em sua investigação, pessoas que tem o que é conhecido como “mentalidade construtiva”, ou seja, pessoas que acreditam que podem desenvolver competências através de muito esforço e trabalho duro, tendem a ter uma maior probabilidade de serem bem sucedidas naquilo que fazem.
Um outro cientista comportamental chamado K. Anders Ericsson, liderou um estudo que analisou diversos fatores que permitem que pessoas atinjam níveis extraordinários de sucesso. E o que Ericsson descobriu — corroborando a pesquisa de Dweck — foi que pessoas que se tornam profissionais de alto desempenho, são aqueles que se esforçam incansavelmente para desenvolver suas habilidades.
A verdade é que pessoas extremamente bem-sucedidas, não ficam seduzidas pelo tanto que sabem ou por sua competência. Para ambos os pesquisadores, as habilidades são como um músculo que precisa se frequentemente fortalecido. Dessa forma, um dos motivos pelos quais uma mentalidade construtiva impulsiona grandes realizações é porque altera a forma como o cérebro percebe e lida com o fracasso.
Em tese, pessoas com mentalidades diferentes são mais suscetíveis a ver o fracasso como julgamento, onde, quando falham, se sentem fracassados. Diferente das pessoas com uma mente construtiva, do qual enxergam o fracasso como feedback, algo que os mostra que precisam se adaptar e desenvolver sues habilidades para o próximo nível.
Para falarmos dessa questão, precisamos voltar no final dos anos 60 e início dos anos 70, quando o cientista comportamental Walter Michel, conduziu o Teste do Marshmallow na universidade de Stanford. O experimento, envolveu mostrar um marshmallow às crianças, e dizer que podem comê-lo agora, ou que, se quiserem comer dois, seria necessário esperar um pouco. Assim, algumas crianças pegaram um enquanto outras resistiram a tentação.
Após algumas décadas, quando Michel analisou a vida dos adultos que participaram do experimento quando crianças, descobriu-se que aquelas que demonstraram autocontrole tendiam a ter um melhor desempenho na escola, ganhar mais dinheiro na fase adulta e eram geralmente mais saudáveis e felizes do que aqueles que não resistiram e acabaram comendo um marshmallow.
Algumas outras pesquisas recentes mostraram que a disposição de adiar as gratificações, é um importante ativo comportamental correlacionado ao sucesso. Isso porque, aqueles que cedem a agrados com mais facilidade, quase que de forma instantânea, tendem a sabotar o seu sucesso a longo prazo, porque escolhem o que é fácil ao invés de esperar mais do que está disponível no momento.
Dessa maneira, a maioria dos objetivos que valem a pena, acabam exigindo sacrifício, trabalho duro e paciência. Em resumo, é importante fixar seus olhos no objetivo e adiar o desejo de se acomodar para depois, essa é uma atitude que precisa ser praticado até que seja dominado pelas pessoas. Essa atitude, claramente, ajudará no processo rumo ao sucesso individual.
Inúmeros estudos científicos sugerem que a “coragem” está diretamente ligada ao sucesso. Pesquisadores normalmente acabam definindo a coragem como uma capacidade de perseverar na busca por objetivos que são de longo prazo, mesmo tendo que lidar com uma série de contratempos. Superar obstáculos repetidamente, sem se desviar do curso, ou mesmo de desistir, ajudam a aumentar a probabilidade de uma pessoa vencer.
Essa é uma questão tão antiga que, a primeira vez que a correlação entre coragem e desempenho surgiu, foi ainda em 1892, quando um cientista britânico chamado Sir Francis Galton examinou a vida de pessoas bem-sucedidas naquela época, onde, o mesmo percebeu que cada uma delas tinha o que ele considerava como “zelo com capacidade para o trabalho duro”.
Desde então, a mais de um século, cientistas comportamentais de todo mundo, têm realizado extensas pesquisas que reforçam e acrescentam mais informações sobre a visão de Galton. Na verdade, existem pesquisadores que afirmam que a coragem costuma ser um fator de sucesso maior do que o próprio QI (Quociente de Inteligência), ou da habilidade natural.
Isso porque, grandes negócios quase sempre se envolvem em grandes obstáculos, e nem de longe é preciso ser um cientista comportamental para dizer que os superar não será uma tarefa fácil. Na verdade, os pesquisadores provam que muitos de nós, entendemos intuitivamente, há muito tempo, que: aqueles que buscam incansavelmente o que desejam, têm uma vantagem sobre outros que desistem quando as coisas ficam difíceis.
Dessa forma, aqueles que alinham o trabalho duro, com a coragem para lidar com os maiores desafios, sem sair da rota. São aqueles que, potencialmente, terão mais chances de conquistar o sucesso almejado.
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