5 habilidades que se você aprender mudarão sua vida para sempre
Existem algumas habilidades que se aprendermos a utilizá-las, são completamente libertadoras para nossas vidas
Quando falamos em habilidades, normalmente pensamos em coisas relacionadas ao trabalho, facilidades que as pessoas têm em fazer determinadas coisas, ou até mesmos dons que algumas pessoas tem que, de fato, as diferenciam das outras.
Contudo, a maioria das habilidades que você aprende ao longo da vida são inúteis, e como consequência, grande parte das coisas que você aprendeu e aprenderá ao longo da vida você acaba as esquecendo.
Quer um exemplo? Um aplicativo que você aprendeu a usar há alguns anos no celular. Muito provavelmente você nem lembra desse aplicativo, tornando a habilidade que você aprendeu de utilizá-lo, algo completamente inútil para sua realidade atual.
No entanto, e se te dissermos que existem algumas habilidades que são a prova do tempo e das circunstâncias? São habilidades que ao longo de toda sua vida serão úteis, para progredir, em todos os sentidos da sua vida. Dúvida? Então conheça agora as cinco habilidades que se você aprender, vão mudar sua vida para sempre!
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1. Aprenda a sair
No livro de Eclesiastes temos uma grande reflexão “há um tempo para tudo…” Logo, é super importante aprender quando uma fase chega ao fim, mesmo que seja um desafio. Tradicionalmente a cultura diz que é ruim desistir porque quem desiste não vence.
Porém, o que não te contaram é que os vencedores desistem o tempo todo — só que eles desistem das coisas que não estão funcionando, para que possam se concentrar em novas coisas que funcionam.
Aprender como parar significa que você está sendo completamente honesto consigo mesmo. Você já passou por momentos em que sabia que não estava funcionando, e ficou dando murro em ponta de faca. Porém, se você não aprender a como sair, frequentemente viverá em situações que vão drenar sua energia.
Se você aprender como parar, e melhor ainda, quando parar, naturalmente terá uma habilidade incrível que lhe poupará de muitos momentos infelizes na sua vida.
2. Como calar a boca
Em um mundo onde todos querem ser ouvidos, o silêncio se tornou uma raridade em meio ao constante burburinho.
“Diga sempre menos do que o necessário”, ensina Robert Greene em uma de suas 48 Leis do Poder. Existe um momento apropriado para falar, mas somente quando se tem algo genuíno a contribuir. A maioria fala para expressar sua opinião, podendo estar frequentemente falando besteiras, ou sendo desnecessário.
Cultivar o hábito de manter a boca fechada o torna um ser notável. Antes de ingressar em uma conversa, questione-se: minha contribuição enriquece o diálogo, ou estou apenas buscando atenção para minha opinião? Essa prática não apenas destaca sua singularidade, mas também fortalece seus relacionamentos ao evitar respostas impulsivas que possam prejudicar.
Claro que, temos a cultura do brasileiro que adora palpitar e opinar sobre as coisas, mas lembre-se, se você não possuí algo de útil para falar, a melhor coisa que você pode fazer é ficar em silêncio.
3. Aprenda a dizer não
“Não” é uma afirmação completa em si.
Suas decisões não necessitam de uma justificativa, especialmente quando a pessoa com quem dialogamos não compreende plenamente nossas escolhas.
Internalizar a máxima “Nunca reclame; nunca explique” é uma verdadeira lição, muitas vezes melhor compreendida por crianças do que por adultos. Ao pedir a uma criança de dois anos para fazer algo que não deseja, ela dirá “não” com um sorriso, reagindo por instinto, mesmo que teste seus próprios limites.
Infelizmente, a maioria dos adultos perde essa capacidade ao longo do tempo.
Quando confrontado com um pedido do vizinho para ajudar na mudança no fim de semana, a resposta interna grita “não” devido a outros compromissos ou a simples falta de vontade. No entanto, verbalizamos um relutante “claro, eu adoraria”, e ficamos remoendo isso sem qualquer necessidade.
Uma situação pior ainda é quando nosso chefe pede para ficarmos até tarde, ou para fazer uma atividade extra no final de semana, bem naquele em que tínhamos uma programação especial e você internamente sabe que a resposta é não, mas manda um categórico “sim, sem problemas”.
Para você ter uma vida feliz, aprenda a dizer não, e quando você diz não saiba que você não precisa justificar nada, pare de mentir para os outros e para si mesmo, você não deve nada a ninguém, muito menos explicações.
4. Se decida
Muitas decisões nas nossas vidas são automáticas, como, por exemplo, beber água quando estamos com cede. No entanto, na hora que temos grandes decisões para tomar em nossas vidas, aí que acabamos tropeçando. O medo de tomar uma decisão errada nos paralisa, e como consequência ficamos em uma posição desamparada.
Coloque na sua cabeça que tomar uma decisão não é errado, mesmo que não dê certo, além disso, é importante que você entenda que será possível desfazer ou corrigir a maioria das escolhas erradas no futuro.
Mesmo que você tome uma decisão errada sobre algo muito grande e importante — como aceitar uma proposta de trabalho — mesmo que isso dê errado, você poderá consertar isso mais tarde. Entenda que você precisa aprender a confiar nos seus instintos.
Quando enfrentamos uma decisão, seu corpo muitas vezes sabe intuitivamente a resposta certa, até mesmo seu consciente sabe a resposta, mas você fica relutando e travado com medo de dar errado. O desafio é aprender a ouvir o seu instinto.
Saiba que grandes pessoas ao redor do mundo, pessoas que você admira por ter alcançado seus objetivos, são pessoas que muitas vezes agiram por instinto, e pelo mais puro instinto tomaram as melhores decisões de sua vida.
5. Aprenda a falar com você
A maior parte do tempo, parece que somos nossos próprios inimigos, os mais críticos e mais severos quando julgamos nós mesmos.
Ao tirar conclusões precipitadas sobre nossas vidas e estabelecer limites baseados em pensamentos automáticos, construímos narrativas internas que moldam nossa perspectiva. Essas suposições se transformam em histórias que contamos a nós mesmos, influenciando nossa visão da vida e a interpretação dos eventos.
Raramente prestamos atenção à nossa conversa interna, mas ela exerce um controle significativo sobre nós em todos os momentos de nossa vida.
Em momentos de frustração, falha, desgosto ou tédio, nossa conversa interna pode nos sabotar. Identificar essa espiral de pensamentos negativos é o primeiro passo para desafiá-la.
Lembrar que a história que contamos a nós mesmos é uma versão da verdade, não a única versão, permite redirecionar nosso diálogo interno. A verdadeira liberdade reside na compreensão das histórias que criamos sobre nós mesmos.
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