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8 órgãos do corpo humano que você pode viver mesmo sem eles

Apesar de cada órgão do corpo humano desempenhar uma função específica, ainda sim, podemos viver sem alguns deles

Cada órgão do corpo humano possuí uma função importante para o funcionamento do corpo humano, certo? Depende! Existem alguns órgãos vitais para nossa vida, a exemplo do cérebro e do coração, onde, sem eles, seria completamente impossível viver.

Contudo, talvez você não saiba, mas existem outros órgãos dos quais você pode ter uma vida normal ou quase, sem parte ou remoção de um deles. A exemplo disso temos os pulmões, onde, é possível ter uma vida razoavelmente normal sem um deles.

Não podemos negar o quanto o corpo humano é uma máquina incrível, imagine só, dentro de você existem mais de 600 músculos, cerca de 206 ossos e milhares de tendões espalhados por um corpo com uma altura média de 1,70, algo realmente incrível.

Pois é, apesar de tão complexo assim e onde, cada uma dessas partes faz parte de um sistema ainda maior, com finalidades específicas para que nosso corpo possa realizar as funções básicas para a vida, ainda, sim, o corpo humano consegue continuar a viver sem alguns deles.

Em resumo saiba que, você não precisa de todos os órgãos do seu corpo para viver, isso porque, graças a evolução dos seres humanos e consequentemente aos avanços da medicina, milhares de seres humanos vivem sem vários órgãos que um dia já foram considerados vitais, e é justamente sobre esses órgãos que falaremos agora.

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Órgãos que não precisamos para viver

A capacidade do corpo humano de adaptar-se e continuar a funcionar mesmo após a remoção de certos órgãos é algo verdadeiramente incrível. A seguir, vamos conhecer quais são os órgãos do corpo humano que você pode ter uma vida praticamente normal, mesmo sem eles:

1. Apêndice

O apêndice fica localizado na junção do intestino grosso e do intestino delgado, e tem sido objeto de muita especulação científica. Acredita-se que ele tenha como função o armazenamento de bactérias boas, ajudando a repovoar o intestino após distúrbios. Contudo, quando inflamado, é necessário a remoção do apendicite. Curiosamente, a vida após a apendicectomia prossegue sem grandes alterações, sugerindo que o apêndice tenha funções limitadas ao corpo humano moderno.

2. Baço

O baço é um órgão essencial para a filtragem do sangue e parte do sistema imunológico, o baço também tem certa contribuição para a luta contra certas bactérias. A sua ausência torna as pessoas mais suscetíveis a infecções. No entanto, outros órgãos, especialmente o fígado, assumem muitas de suas funções, permitindo que mesmo sem baço as pessoas levem uma vida relativamente normal.

3. Estômago

A remoção do estômago acontece somente em casos extremamente graves, geralmente em resposta ao câncer ou outras doenças graves. Contudo, ao perder o estômago a pessoa acaba passando por mudanças significativas na digestão e na absorção de nutrientes. A alimentação pós-cirúrgica requer adaptações, como refeições menores e mais frequentes e suplementação vitamínica, mas é possível manter um estado nutricional adequado e desfrutar de uma boa qualidade de vida.

4. Órgãos reprodutivos

A histerectomia (remoção do útero) e a orquiectomia (remoção de um ou ambos os testículos) podem ter implicações para a fertilidade, mas não impedem que as pessoas vivam vidas completamente normais. A medicina reprodutiva oferece várias opções para pessoas que desejam ter filhos após esses procedimentos. Além disso, a remoção desses órgãos pode ser muito importante para o tratamento de doenças como câncer.

5. Rins

Viver com um único rim é mais comum do que muitos imaginam. Seja devido à doação de rim ou à remoção por doença, mesmo sem um rim as pessoas costumam levar vidas normais, embora seja necessário acompanhamento médico regular para garantir a saúde renal.

6. Vesícula biliar

A colecistectomia, ou remoção da vesícula biliar, é um procedimento comum realizado em resposta à formação de cálculos biliares. A bile, essencial para a digestão das gorduras, ainda é produzida pelo fígado, mas seu fluxo direto para o intestino delgado pode exigir ajustes na dieta para minimizar desconfortos, como a intolerância a alimentos muito gordurosos.

7. Cólon (Intestino grosso)

O cólon possuí função na última etapa da digestão, onde os nutrientes são absorvidos, e os resíduos, preparados para eliminação. Porém, em casos de câncer colorretal, pode ser necessário remover parte ou todo o cólon. Após essa cirurgia, o processo de eliminação dos resíduos do corpo é modificado. Por exemplo, pode-se criar uma abertura no abdômen para que as fezes sejam coletadas em uma bolsa externa, um procedimento conhecido como colostomia. Embora essa mudança demande adaptações significativas no dia a dia, muitas pessoas conseguem retomar suas atividades regulares.

8. Bexiga

A remoção da bexiga pode ser necessária em alguns casos de câncer de bexiga ou de condições como a bexiga neurogênica, onde o controle da bexiga é comprometido devido a problemas no sistema nervoso. Nessa situação, um segmento do intestino pode ser utilizado para criar uma nova via de passagem para a urina, seja recriando uma “neobexiga”, que permite a eliminação da urina de maneira mais natural, ou redirecionando a urina para uma bolsa coletora externa.

Embora os pacientes possam necessitar de ajustes iniciais, como o uso de alarmes para lembrar de esvaziar a bolsa a cada poucas horas, muitos aprendem a identificar os sinais de que é hora de esvaziar a “neobexiga”, adaptando-se a esta nova realidade com sucesso.

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