Na incessante busca pela fonte da juventude, a ciência oferece uma alternativa pragmática: oito medidas de saúde podem ser a chave para desacelerar as engrenagens do tempo. Longe dos contos fantásticos, pesquisadores americanos apontam que a adoção de hábitos saudáveis pode contribuir para atrasar o envelhecimento biológico em até seis anos, revelando que a longevidade pode estar ao alcance de escolhas cotidianas.
As rotinas que prometem adicionar mais primaveras à vida incluem manutenção do peso ideal, níveis equilibrados de açúcar no sangue e colesterol, pressão arterial controlada, sono e alimentação regulados, atividade física consistente e a abstinência do tabagismo. Estes pilares, segundo especialistas dos Estados Unidos, não só compõem um estilo de vida mais saudável, mas também garantem um coração mais robusto. E o vigor deste órgão vital parece ser o segredo para desacelerar o ritmo em que nossas células marcam o passar dos anos.
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Tais descobertas foram apresentadas na conferência Scientific Sessions da American Heart Association (AHA), na Filadélfia, e são baseadas em uma amostra significativa de mais de 6.500 adultos, com a média de idade girando em torno dos 47 anos. O que se destaca é que aqueles com melhores condições cardiovasculares apresentaram um ritmo de envelhecimento biológico notoriamente menor do que aqueles com piores indicadores de saúde.
Os resultados desses estudos corroboram uma verdade há muito suspeitada: um coração saudável é um passaporte para uma vida mais longa e de melhor qualidade. As implicações deste achado são vastas e animadoras. Donald Lloyd-Jones, presidente do grupo de redatores do Life’s Essential 8, ferramenta de avaliação de saúde da AHA, destaca o entusiasmo em torno da descoberta, ressaltando o desejo universal de uma existência prolongada, mas, sobretudo, repleta de vitalidade.
Life’s Essential 8 consiste em uma combinação de quatro comportamentos modificáveis e quatro indicadores clínicos que, juntos, podem delinear a saúde cardíaca de um indivíduo. Para medir o que chamam de idade fenotípica ou biológica, os cientistas se debruçaram sobre aspectos como metabolismo, função orgânica e níveis de inflamação. A aceleração fenotípica da idade, ou seja, a discrepância entre a idade biológica e cronológica, pode agora ser medida e, mais empolgante ainda, potencialmente mitigada.
Ao levar em consideração variáveis sociais, econômicas e demográficas, os pesquisadores encontraram uma relação direta entre a pontuação alta no Life’s Essential 8 e uma idade biológica significativamente mais jovem. Nour Makarem, professor assistente de epidemiologia na escola de saúde pública Mailman do Centro Médico Irving da Universidade de Columbia, sublinha essa relação dose-dependente entre saúde cardíaca e envelhecimento biológico, e não hesita em sugerir que a adoção dessas medidas pode ser o segredo para uma vida não apenas mais extensa, mas também mais vigorosa.
A American Heart Association delineia um octeto de estratégias vitais para salvaguardar a saúde:
Aprofundar o compromisso com os oito fundamentos essenciais da vida, propostos para a saúde do coração, pode desacelerar a marcha do tempo no seu organismo e acumular dividendos valiosos para a sua saúde a longo prazo. Uma vitalidade cardiovascular fortalecida está atrelada não apenas à diminuição no risco de enfermidades persistentes, tais como as cardíacas, mas também se vincula a um horizonte de vida estendido e a uma diminuição nas probabilidades de morte prematura.
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