Você já parou para pensar como é muito mais fácil para nós, ficar focando em situações negativas, em coisas ruins, do que simplesmente em coisas positivas? Saiba que existe um motivo para isso: o viés negativo do cérebro.
Embora gostaríamos de preferir insistir no positivo, em coisas boas, a inclinação natural da nossa mente, é realmente insistir muito mais em coisas negativas do que, de fato, em coisas positivas.
É muito mais provável que aceitemos um acontecimento negativo, do que os detalhes de um acontecimento feliz, ou mesmo de um elogio que recebemos. Na verdade, você pode receber 10 elogios, mas se receber uma ofensa, você se inclinará automaticamente para o comentário negativo.
Não apenas somos mais propensos a aceitar um acontecimento negativo do que um positivo, como a magnitude da nossa resposta emocional é muito maior no caso de um acontecimento negativo do que em um acontecimento positivo.
Por exemplo, a resposta emocional negativa que as pessoas experimentam ao perder R$ 100, é extremamente maior do que a resposta emocional positiva de se encontrar R$ 100 perdido no chão.
Mas, aí que entra uma questão, porque nos concentramos tanto no negativo, quando isso, nos leva a se sentir mal? E quando isso leva as pessoas a nossa volta se sentirem mal e mais negativas também?
Acontece que, a causa mais provável para o viés da negatividade, ou dessa tendência que temos em insistir em eventos negativos, provavelmente é, pelo menos em parte, evolucionária. Parando para pensar na evolução, imaginar insistentemente no negativo, foi uma grande ajuda para a sobrevivência da nossa espécie.
Afinal, enquanto pensávamos negativamente que poderíamos ser atacados por animais, que estávamos expostos a vários riscos, que estávamos ameaçados, essa tendência de pensamento, acabou fazendo com que tenhamos chegado até aqui.
Contudo, nos dias atuais, sabemos que focar no negativo tem todos os tipos diferentes de ramificação, como o bem-estar mental, social e físico. Onde, o pensamento negativo pode impactar para o lado negativo, nossos relacionamentos, trabalho, saúde física, mental entre outras coisas.
Então, dado que esse viés de negatividade está, em partes, enraizado na evolução da espécie humana, o que podemos fazer para freá-lo pelo menos um pouco, e assim, conseguirmos aproveitar um pouco mais a vida em vez de reclamar, ficar triste, chateado ou bravo o tempo todo?
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Que bom que você está disposto a superar essa tendência do cérebro de focar em coisas negativas, ainda mais de algo que é natural e inerente do seu cérebro! Contudo, precisamos saber que essa evolução não tem nada a ver com você e hoje, traz muito mais prejuízos do que benefícios para as pessoas.
Justamente por isso, vamos te explicar algumas coisas simples, das quais você pode utilizar para superar o viés da negatividade a partir de agora, e poder se sentir bem, feliz e consequentemente conseguir aproveitar mais os bons momentos da vida.
O antídoto natural para o viés da negatividade é criar o equilíbrio, observando e criando positividade. Se nosso viés de negatividade nos faz ver o que é ruim, então precisamos ter atenção para ver o que é bom. É simples assim.
Temos que fazer isso, enquanto vamos vivendo nossas vidas de forma consciente, valorizando os aspectos positivos que já existem nela, e que muito provavelmente estamos perdendo todos os dias. Ver o que é bom significa que você terá menos probabilidade de ser ultrapassado pelo que é ruim.
Para a psicologia, podemos encobrir esse viés de negatividade com palavras, afirmações e pensamentos positivos, o que ajudará mais do que tudo é se concentrar em cuidar e domar a sua própria negatividade.
A verdade é que sempre que tentamos encobrir o que está aqui, nos levamos a uma experiência de vida falsa. Podemos andar por aí com um sorriso no rosto, porque é assim que queremos nos sentir, mas por dentro não nos sentimos feliz, e eu não sei sobre você — mas no caso, eu não quero fazer isso.
A verdadeira felicidade começa com um pouco de atenção de forma honesta e total aos pensamentos e sentimentos negativos que surgem dessa fixação inerente na negatividade que nosso cérebro tem.
Nosso autodiálogo é onde se concentra a maior parte de nossa negatividade. Logo, é importante aprendermos a entender essa voz crítica que temos, e ao contrário da crença popular, não tente afastar essa voz interna crítica, mas sim, tente ter um bom relacionamento com bondade e compaixão.
Quando os pensamentos negativos aparecem e você percebe que não está se sentindo bem, que se sente deprimido por conta da sua voz interior, é hora de se voltar para si mesmo e se perguntar o que está acontecendo dentro de você, porque se sente magoado ou com raiva e assim por diante.
É bem aqui que começa o verdadeiro trabalho para superar seu viés de negatividade. Cuidar do nosso crítico interno é fundamental e necessário para que você possa começar a enxergar a vida de outra forma, aprendendo a aproveitar verdadeiramente o que há de bom para se viver.
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