O roubo de carga e uma das maiores preocupações no país. Segundo dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), o Brasil é classificado entre os oito países mais perigoso do mundo para o transporte de carga.
Ainda conforme dados da NTC, o roubo de carga teve uma alta de 42% no país nos últimos quatro anos, especialmente na região sudeste que concentra 84,68% dos casos. O que deixa esse problema ainda mais grave é que cerca de 60% da produção nacional são transportados pelas estradas.
Além de roubo nas áreas urbanas, as rodovias que passam pelo país também são alvos frequentes de ocorrências de roubo de cargas, o que acaba exigindo que transportadores e embarcadores dediquem atenção e investimentos na segurança das operações, reduzindo os acidentes e ocorrências de roubo de carga.
Segundo dados do “Brasil: Relatório Trimestral de Roubo de Carga”, desenvolvido pelo Centro de Inteligência da Overhaul, classificou os embarques no Brasil sob “grave risco de roubo de carga”, onde os 10 estados com maior número de roubos são:
Conforme dados do relatório do Centro de Inteligência da Overhaul, esses estados representam 90% dos casos ocorridos de roubo de carga em 2023, onde, alguns estados se destacam significativamente. Em especial os estados do Sudeste.
Segundo dados da NSTech, empresa de software para a cadeia de suprimentos. O sudeste é o estado que gera maior preocupação, em especial três estados da região, sendo eles São Paulo, Rio de Janeiro de Minas Gerais.
No âmbito nacional, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são responsáveis por 81,4% do prejuízo total com roubos de carga no nosso país, segundo a NSTech. No caso, São Paulo foi responsável por 47,2% dos casos de roubo de carga, Rio de Janeiro com 18,7% e Minas Gerais com 14,2%.
Segundo o levantamento, a rodovia com maior incidência de sinistros relacionados a roubo de cargas foi a BR-116, nos trechos que cortam os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, registrando um aumento de 5,6% em relação ao mesmo período de 2023.
Apesar de dados preocupantes, existem alguns sinais de melhorias, como no caso na BR-05, que teve uma redução na sua participação nos prejuízos nacionais de 7% em 2023, para 2,4% em 2024 no mesmo período de avaliação.
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