Depois do evento da pandemia de Covid-19, o brasileiro passou a ter mais sintomas de estresse e ansiedade. Muitas pessoas confundem estresse com ansiedade e vice-versa.
Tanto uma quanto a outra pode deixar você sem dormir à noite, provocar exaustão, preocupação excessiva, falta de foco nas atividades e irritabilidade.
Tanto as pessoas que sofrem de estresse quanto aquelas diagnosticadas com um distúrbio de ansiedade podem ter sintomas físicos como ritmo cardíaco acelerado, tensão muscular e dores de cabeça.
Como existem sintomas que a pessoa pode sentir nos dois quadros, é preciso saber a diferença entre estresse e ansiedade e tratar esses transtornos.
O estresse é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Isso pode nos levar a um estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às novas situações.
No entanto, nem todo estresse é ruim. Quando ele é um elemento positivo em nossas vidas, nos ajuda a aprender coisas como:
O tratamento do estresse irá depender do agente causador do problema e, muitas vezes, é interessante alinhar qual a melhor forma de cuidado junto com um profissional da psicologia. Em casos mais avançados, pode ser necessário o uso de medicamentos.
Segundo o Ministério da Saúde, alguns sinais acendem o alerta para a necessidade de controle do estresse. Veja as fases dos sintomas:
Alerta – quando a pessoa está em contato com o motivo do estresse:
Agitação, mãos e pés frios, tensão e dor muscular, aperto na mandíbula, roer unhas, boca seca, diarreia, batimentos cardíacos acelerados, insônia, respiração ofegante e aumento da pressão sanguínea.
Resistência – quando o corpo tenta voltar ao equilíbrio:
Cansaço constante, formigamento nas mãos e pés, mudança de apetite, problemas de pele, gastrite prolongada, sensibilidade emotiva excessiva, desejo sexual diminuído, irritabilidade excessiva, hipertensão arterial, tontura.
Exaustão – quando o corpo começa a desenvolver doenças em reação ao estresse:
Tique nervosos, tontura frequente, insônia, formigamento, hipertensão arterial confirmada, úlcera, pesadelos, dificuldades sexuais, hipersensibilidade emotiva, apatia, cansaço excessivo, impossibilidade de trabalhar, angústia, irritabilidade, perda do senso de humor, problemas de pele prolongados.
Para prevenir que a situação se torne extrema, alguns hábitos saudáveis podem ajudar no controle do estresse, como uma alimentação balanceada e prática de atividades físicas.
Na alimentação, a orientação é comer frutas e verduras como brócolis, chicória, acelga e alface, ricas em vitaminas do complexo B, magnésio e manganês.
Em conjunto, os exercícios físicos devem melhorar as funções cardíacas e respiratórias, e contribuir para a produção de endorfina, que passa a sensação de bem-estar e felicidade.
Porém, se você perceber que não está conseguindo superar os sintomas e eles só estão piorando, é hora de procurar uma ajuda médica.
Ansiedade é um sentimento ligado à preocupação, nervosismo e medo intenso. Apesar de ser uma reação natural do corpo, a ansiedade pode virar um distúrbio quando passa a atrapalhar nosso dia a dia.
A ansiedade é um transtorno mais comum do que se imagina.
Veja os sintomas que uma pessoa com ansiedade pode ter:
Os cientistas comprovaram que existem uma série de fatores de risco que podem desencadear um transtorno de ansiedade. Dentre eles:
Genes específicos ligados à ansiedade (se um parente de primeiro grau teve algum transtorno a possibilidade de desenvolver também é bem maior)
Fatores ambientais (trabalho muito estressante, rotina de vida agitada)
Tipo de personalidade (algumas pessoas tem uma base ansiosa, ou seja, sua própria personalidade as coloca em risco de desenvolver um transtorno)
Sexo e gênero (mulheres tem duas vezes mais chances de desenvolver um transtorno de ansiedade)
Trauma (um evento de alto impacto emocional como, por exemplo, abusos são fatores de risco para transtornos de ansiedade).
A melhor forma de tratar o transtorno de ansiedade é buscar ajuda! Sessões de psicoterapia podem ser um bom caminho. Elas ocorrem inicialmente uma vez por semana, com duração de 50 minutos cada.
Conforme o processo avança e os objetivos vão sendo alcançados, as sessões são espaçadas para quinzenais, mensais e posteriormente alta terapêutica.
A duração do tratamento psicoterápico pode variar consideravelmente dependendo da natureza das questões a serem trabalhadas e da gravidade. Em média, 5 a 6 meses.
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