Se tem uma coisa que pega muita gente desprevenida é o pleonasmo. Quem nunca disse, mesmo sem querer, “entra pra dentro” em algum momento da vida, que atire a primeira pedra. O pleonasmo é um recurso linguístico que utiliza a repetição de um termo ou ideia com o objetivo de trazer maior clareza ou ênfase.
Dependendo do contexto ou da intenção de quem fala, o pleonasmo pode ser uma figura de linguagem ou até mesmo um desvio da norma padrão. Mas, em geral, ele é usado com a intenção de enfatizar a mensagem que alguém quer transmitir ao outro.
Um fato interessante sobre o pleonasmo é que muitos poetas e escritores escrevem seus textos enfatizando conceitos ou termos para chamar a atenção do leitor. Portanto, como o uso do pleonasmo na linguagem literária, tem o objetivo de gerar mais expressividade, o mesmo não é considerado um erro gramatical, mas sim uma licença poética.
Contudo, na comunicação cotidiana, qualquer repetição desnecessária de palavras é conhecida como pleonasmo vicioso, ou seja, um vício de linguagem que, em alguns casos, é considerado inaceitável. Pensando em melhorar sua comunicação, a seguir, vamos apresentar 50 dos pleonasmos mais comuns falados, para que você possa se policiar quando estiver conversando.
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A seguir, vamos apresentar alguns dos pleonasmos mais falados, levando em consideração a frequência em que cada um costuma ser usado ou é reconhecido quando vamos nos comunicar:
O pleonasmo é uma técnica de linguagem onde se repete uma ideia, de forma a construir ou enfatizar um ponto. Essa repetição pode surgir de diversas maneiras na estrutura de uma frase, classificando-se em três categorias principais: vicioso, literário e musical.
O pleonasmo vicioso é basicamente quando repetimos algo sem necessidade, criando redundâncias que, na fala do dia a dia, podem até passar desapercebidas, mas são vistas como deslizes na norma culta da língua.
Por outro lado, o pleonasmo literário é intencional e serve como uma ferramenta estilística. Escritores o utilizam para dar mais força a uma ideia ou descrição, como no caso de dizer “silêncio quieto” para enfatizar a profundidade do silêncio. Aqui, a repetição não é um erro, mas uma escolha deliberada para enriquecer o texto.
Na música, o pleonasmo também encontra seu lugar, especialmente em letras de canções onde a ênfase ou a rima precisam de um reforço. No entanto, essa liberdade criativa às vezes pode ser confundida com o pleonasmo vicioso, especialmente se a repetição não contribuir significativamente para o conteúdo ou forma da obra.
Em resumo, enquanto o pleonasmo pode ser visto como um deslize linguístico no cotidiano, na arte e na literatura, ele se transforma em uma ferramenta expressiva poderosa. Os criadores, nesse contexto, desfrutam de uma “licença poética” para brincar com a linguagem de maneiras que, embora possam ser tecnicamente incorretas, são artisticamente válidas e apreciadas.
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